Brasil, China e Índia são os três principais países do mundo que estão na liderança dos clusters emergentes de biotecnologia em condições de competir com aqueles nos Estados Unidos. Esta notícia foi divulgada em um artigo da Genetic Engineering and Biotechnology News, baseada em entrevistas conduzidas com líderes da indústria biotecnológica.
Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro no Brasil foram identificados como sendo os três dos principais clusters emergentes de biotecnologia no Brasil onde a maioria das atividades se concentra na biotecnologia agrícola. A República Popular da China declarou que prioriza o desenvolvimento de uma indústria biotecnológica vibrante e vários parques biotecnológicos têm surgido. Xangai e Beijing hospedam os maiores agrupamentos de empresas de biotecnologia. Semelhantemente, as previsões para os próximos dois a três anos indicam que a Índia possuirá 27 parques biotecnológicos construídos através de parcerias públicas/privadas.
Vide o artigo completo em http://www.genengnews.com/articles/chitem.aspx?aid=2883
Brasil, China e Índia Emergindo como Países Líderes em Biotecnologia
No último capítulo da trilogia O Senhor dos Anéis, o resgate de Frodo Baggins e Samwise Gamgee, realizado por águias gigantescas, não é somente uma idéia gerada pela imaginação contida nas lendas ou nos contos de fadas; essas portentosas aves habitaram realmente a Nova Zelândia. Hoje extintas, a sua existência foi documentada e explicada recentemente a partir da análise de um antigo DNA dessas águias, encontrado por Michael Bunce, antropólogo da Universidade McMaster do Canadá. O estudo, publicado pela PloS Biology da própria McMaster descreve minuciosamente a enorme Águia de Haast (Harpagornis moorei) que pesava entre 10 e 15 kg, portanto 40% mais pesada que a maior ave de presa existente hoje em dia: a Harpia ou Águia Real, com 4,5 kg de peso, 2 metros de envergadura e 90 centímetros de altura, 11 a mais que a Águia Careca Americana e bem maior que as espécies encontradas na África e na Europa; espécie que se encontra entre as aves em extinção, sendo rara sua presença no México, na Bolívia e na Argentina. René Capriles - Editor da ECO 21 Revista Eco 21, ano XV, Nº 101 abril/2005. Fonte: Ambiente Brasil
No Brasil a Harpia Amazônica resiste bravamente, sendo a Floresta Amazônica, principalmente os estados do Amapá e Roraima, na fronteira com a Guiana Francesa e a Venezuela, praticamente seu último hábitat. As águias são aves falconiformes da família dos acipitrídeos, dotadas de bico e garras de considerável robustez, predominantemente predadoras, especialmente aquelas de grande porte.
Michael Bunce extraiu o DNA de ossos fósseis que datam uns 2.000 anos. O antropólogo canadense, ao comentar sua descoberta, disse: "Quando começamos o projeto, nosso objetivo era provar que havia uma relação entre a extinta Águia de Haast e a enorme Águia Australiana de Rabo Cuneiforme (Australian Wedge-tailed Eagle). Mas os resultados dos testes de DNA foram tão radicais que, num primeiro momento, duvidamos de sua autenticidade". Tais resultados mostraram que a gigante da Nova Zelândia estava mesmo relacionada geneticamente a uma das menores águias do mundo – a Pequena Águia da Austrália e Nova Guiné, que pesa menos de 900 gramas.
Os testes de DNA do fóssil desta espécie (por comparação com o DNA de 16 espécies de águias atualmente existentes) permitiram provar que, numa surpreendentemente rápida evolução, esta espécie está estreitamente relacionada com uma outra atual, com um décimo da sua massa corporal (e que é, simultaneamente, uma das espécies analisadas de menor tamanho). Este fato ilustra a potencial rapidez e plasticidade morfológica de alteração de tamanho no mundo dos vertebrados, especialmente em ecossistemas cujo hábitat se situa em ilhas ou arquipélagos.
"Mais surpreendente ainda foi a descoberta da estreita relação genética que havia entre as duas espécies. Estimamos que o ancestral de ambas tenha vivido há menos de um milhão de anos. Isso significa que uma águia deve ter chegado à Nova Zelândia e que seu peso deve ter aumentado de 10 a 15 vezes nesse período, o que é muito rápido em termos de evolução. Tal aumento de tamanho é inédito em aves e animais", acrescentou Bunce.
Antes de ser povoada pelos seres humanos há 700 anos, a ilha de Aoteroa, cujo nome original em língua Maori significa "País das Grandes Nuvens Brancas", atual Nova Zelândia, fora três espécies dos morcegos, o arquipélago era habitado por cerca de 250 espécies de aves e não acolhia nenhum mamífero terrestre. Devido ao seu relativo isolamento, a Nova Zelândia desenvolveu um ecossistema único.
No topo da cadeia alimentar se encontrava a Águia de Haast, único falconiforme a dominar, como grande predador, esse ecossistema majoritariamente insular.
Os cientistas acreditam que esta águia se extinguiu aproximadamente dois séculos após o povoamento da Ilha. As águias caçavam as moas gigantes (Dinornis giganteus) e kiwis (Apteryx australis), uma ave encontrada comumente na Oceania. A Nova Zelândia é também a residência do tuatara, uma espécie antiga de réptil, e do weta um inseto que pode atingir mais de 8 cm de comprimento.
O Moa Gigante era uma ave gigantesca – uma das maiores que já existiram – que viveu na Ilha já na mais recente etapa do Holoceno, até desaparecer há 700 anos.
Sua extinção coincide com a chegada do Homem à Ilha; provas fósseis que consistem em ossos quebrados por ferramentas humanas, carbonizados e com marcas de dentes humanos, demonstram serem os homens os responsáveis pela extinção de magnífica ave, a qual já não possuía mais alguns ossos das asas e nem junções das asas com o corpo. Os Moas se alimentavam de folhas, viviam em pares ou em pequenos grupos familiares e não tinham predadores naturais, isto é, até a chegada do Homem. Existiam 11 espécies diferentes de Moas, a maior delas era o Dinornis maximus, que podia chegar a quase 4 metros de altura e pesar 400 kg.
Muitos dos nichos ecológicos que normalmente teriam sido ocupados por mamíferos, eram preenchidos por aves, incluindo o Kiwi (incapaz de voar) e o Moa. A Nova Zelândia é também a residência do Tuatara, uma espécie antiga de réptil e do Weta, inseto nativo que pode atingir mais de 8 cm de comprimento, muito parecido com um grilo.
Apesar de sua aparência, os Tuataras não são lagartos. Eles são os únicos membros sobreviventes da ordem Rhynchocephalia. Fósseis de Rhyncholephalianos mostram répteis de pequeno e médio porte que eram muito comuns no mundo há cerca de 225/120 milhões de anos, muito antes de o primeiro dinossauro aparecer na Terra. Com o tempo, esses animais foram desaparecendo e há cerca de 60 milhões de anos eles ficaram praticamente extintos, exceto por uma pequena população que vive na Nova Zelândia.
Os primeiros exploradores europeus a chegar à Nova Zelândia foram o holandês Abel Tasman, em 1642, e o inglês James Cook, em 1769, cujas pesquisas conduziram a uma colonização total européia a partir de 1790.
A Nova Zelândia é um arquipélago composto por duas ilhas principais e numerosas pequenas ilhas, algumas das quais bastante longínquas. A Ilha Sul é a maior massa de terra e está dividida ao longo do seu comprimento pelos Alpes do Sul, cujo maior pico é o Monte Cook com 3.754 m. Na Ilha Sul há dezoito picos com mais de três mil metros de altitude. A Ilha Norte é menos montanhosa do que a Sul, mas está marcada por um intenso vulcanismo. Na Ilha Norte, a montanha mais alta, Ruapehu (2.797 m) é um cone vulcânico ativo. A área total da Nova Zelândia, 270.500 km² é um pouco maior que a do Estado de São Paulo ou que as Ilhas Britânicas.
Muito afastada das terras mais próximas, a Nova Zelândia é, entre as massas de terra de dimensões consideráveis do Planeta aquela que está mais isolada. Os seus vizinhos mais próximos são a Austrália, para Noroeste, e a Nova Caledônia, Fiji e Tonga, para Norte.
Weta, o nome da empresa que realizou O Senhor dos Anéis, foi uma homenagem ao inseto nativo. "O Weta, que está por aqui desde a época dos dinossauros, é capaz de sobreviver mesmo em situações extremas, como o congelamento. Por essa capacidade de sobrevivência, foi escolhido como símbolo e nome da empresa de efeitos especiais como uma forma de trazer boa sorte: É o gafanhoto mais feio que existe no Planeta, enquanto é o mais belo inseto. É a melhor criaturinha para nos inspirarmos", disse Richard Taylor, o premiado maquiador e figurinista de O Senhor dos Anéis.
Viruses are molecular marauders, plundering cells for the resources they need to multiply. Of central importance for viruses is the ability to commandeer cellular gene expression machinery. Several human herpesviruses put the breaks on normal cellular gene expression to divert the associated enzymes and resources towards their own viral genes. Kaposi's sarcoma-associated herpesvirus (KSHV), which causes several AIDS-associated cancers, has now been shown to do this in an unexpected way, using a process that is normally protective, called polyadenylation. Cells decode genetic information in a process called transcription, during which the DNA is unzipped and read by enzymes. The product of this process is a piece of messenger RNA, which then emerges from the cell's nucleus (the section of the cell containing DNA) into the cell cytoplasm (the main cellular compartment) and is translated there into the protein corresponding to the DNA's message. Polyadenylation is the process whereby Poly(A) tails are added to messenger RNAs (mRNAs) in the nucleus before they are transported into the cytoplasm. These tails serve several purposes, including protecting the messages from degradation and enhancing the translation to protein. The effects of KSHV on cells was known to be caused by one of it's proteins – called SOX – but how the protein influences host cells transcription process has previously been unclear. In a study published in this week's issue of PLoS Biology, researchers at UC Berkeley found that the presence of SOX led to an unexpected increase in the length of cellular mRNA poly(A) tails. Mutant KSHV viruses that can't make SOX protein are unable to block cellular gene expression. SOX mutants fail to increase poly(A) tail length. This suggests that the virus uses a process normally involved in enhancement of gene expression to instead inhibit gene expression. "We suspect that by aberrantly lengthening the poly(A) tails, the virus is sending the cell a signal that something is wrong with its messages and as a consequence they are held back in the nucleus," says Dr. Britt Glaunsinger, one of the researchers involved in this study. Indeed, similar results have been observed in yeast when mRNAs are improperly made or cannot traffic appropriately. The researchers showed that SOX has more than one trick to play on cells - as well as preventing the export of new cellular mRNAs, SOX targets the existing messages that were made in a cell before the KSHV could turn on its SOX protein. mRNA poly(A) tails are normally bound by the cell's poly(A) binding protein (PABP), which helps guard them from degradation and facilitates their translation into protein. During KSHV infection, however, SOX removes PABP from the cytoplasm and causes it to instead accumulate in the nucleus. PABP re-localization correlates with destruction of cytoplasmic mRNA in SOX-expressing cells, perhaps because these transcripts have been 'stripped' of an important protector. "I find it fascinating that this single viral protein targets a key mRNA stabilizing element from two different angles to block cellular gene expression," says Glaunsinger. "It's yet another example of how viruses have evolved to interface so exquisitely with their hosts." This research was supported by a Howard Temin Career Development Award and a Burroughs Wellcome Fund Investigators in the Pathogenesis of Infectious Disease Award to BG. The funders had no role in study design, data collection and analysis, decision to publish, or preparation of the manuscript. Source: Science Daily